quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Economia: Volume de crédito chega a 39,1% do PIB em setembro

O volume de crédito do sistema financeiro brasileiro chegou a R$ 1,148 trilhão, em setembro, o que corresponde a 39,1% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Em agosto, essa relação era de 37,9%. A projeção do Banco Central é chegar ao final do ano em 40% do PIB. As informações, divulgadas nesta quarta-feira (22), são do BC.
Os clientes bancários estão pagando mais caro pelo crédito. A taxa de juros anual para as famílias subiu de 52,1% para 53,1% e para as empresas permaneceu em 28,3% de um mês para outro.
A taxa do cheque especial continua sendo a mais alta – 170,2% ao ano –, sendo que em agosto era de 166,4% ao ano. A do crédito pessoal, que inclui operações de consignado em folha, ficou em 56,3%, em setembro, contra 54,5% ao ano no mês anterior.
A inadimplência recuou de 4,2% para 4%, no geral. Para as pessoas físicas, caiu de 7,5% para 7,3% e para as empresas, de 1,7% para 1,6%. O percentual leva em conta atrasos acima de 90 dias.
Os prazos médios de financiamentos em dias corridos de agosto para setembro aumentou tanto para as empresas quanto para as famílias, passando de 470 para 480 e de 372 para 378, respectivamente.
Agência Brasil

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Bahia ultrapassa número de empregos gerados em 2007

No mês de setembro, foram gerados 5.313 novos postos de trabalho na Bahia, elevando para 62.946 o saldo acumulado nos nove meses de 2008. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados na tarde desta quarta-feira, 15, em Brasília. Os setores que mais empregaram no estado baiano no mês avaliado foram serviços e comércio, com respectivamente 4.095 e 2.378 novas contratações.
O saldo de novos empregos gerados nos nove meses de 2008 já é maior do que o acumulado em todo o ano de 2007, que foi de 58.720 novos empregos. Além disso, todos os resultados mensais deste ano relativos à Bahia divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram positivos.
De acordo com os números do Caged, mesmo com o saldo negativo apresentado pelo setor agrícola (-3.073), o resultado do mês de setembro garantiu uma expansão de 0,42% no número de assalariados com carteira assinada em relação ao mês de agosto, que apresentou um saldo de 4.793. Em todo o Brasil, de acordo com os dados do Ministério do Trabalho e Enprego, de janeiro a setembro deste ano foram gerados 2.086.570 novos postos de trabalho. Só em setembro, foram criadas 282.841 vagas com carteira assinada, o que equivale ao maior resultado da série histórica do Caged para esse período.
Para o secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, tanto a economia baiana como a brasileira vivem um momento especial. "Mas é claro que precisamos avaliar os números com cautela, pois a economia mundial vive um momento delicado”, observa Vasconcelos.
Ainda assim, o secretário afirma que a expectativa é que os meses de outubro e novembro mantenham o saldo de empregos positivos, já que o mês de dezembro, historicamente, o resultado é sempre negativo, em função das demissões dos empregos temporários.

Governo Lula tira o Brasil da lista dos países com graves problemas alimentares

Relatório divulgado esta semana sobre o ranking dos países com graves problemas alimentares trouxe uma boa notícia para o Brasil. De acordo com o relatório, o País foi um dos dez do mundo que tiveram maior crescimento no indicador de políticas de combate à fome.
De acordo com o chamado Índice Global da Fome (ou GHI, na sigla em inglês) brasileiro reduziu quase à metade - 45,6% exatamente -, fazendo o País deixar o grupo de nações com problemas alimentares "graves" para figurar entre aquelas onde esse problema é considerado "baixo".
Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisas sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês) em parceria com as organizações não governamentais German Agro-Action e Concern Worldwide. O GHI de 2008, calculado para mais de 120 países (não para os industrializados), levou em consideração o número de pessoas com deficiência alimentar entre 2002 e 2004, a taxa de mortalidade infantil de 2006 e a desnutrição infantil para o ano mais recente entre 2001 e 2006. No mundo, sem contar as imensas diferenças regionais, o índice da fome caiu a uma proporção de 20% entre 1998 e 2008.
Os dados, na avaliação do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), consagram o sucesso das políticas de combate à fome e de redução das desigualdades sociais implantadas no governo Lula. “Nos últimos anos estamos vivenciando a redução drástica dos índices de miséria, fome e desigualdade social no Brasil. Tudo isso é resultado dos programas de distribuição de renda do governo, a exemplo do Bolsa Família, que atende milhares de famílias de baixa renda em todo o País”, afirmou. Outro fator que colaborou bastante para que o Brasil saísse dessa situação desconfortável foi a aprovação da Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional. De acordo com o parlamentar, a partir da implantação da lei o Brasil criou uma rede de segurança alimentar que protege os direitos da população.

Desnutrição infantil
Segundo o IFPRI, a melhora no mundo foi motivada em grande medida pelo progresso na nutrição infantil. “A proporção de crianças abaixo do peso foi o indicador que mais declinou - em 5,9 pontos percentuais - enquanto a mortalidade de crianças abaixo de cinco anos e a proporção de desnutridos também tiveram melhora”. Entretanto, a organização afirmou que o problema da fome no mundo “permanece sério”, especialmente em países africanos onde conflitos civis exacerbam a crise alimentar. "As médias globais escondem diferenças dramáticas entre regiões e países", disse a instituição.
Enquanto o GHI caiu 40% na América Latina e 30% no Sudeste Asiático em 20 anos, a queda foi de apenas 11% na África subsaariana no mesmo período। Em relação ao Brasil, o IFPRI já havia observado uma redução significativa nos índices de fome a partir da década de 1990। Em uma escala de zero a cem (zero sendo o melhor resultado), o País tinha um GHI de 10,43 em 1981, figurando entre os países com "graves" problemas no campo alimentar। Durante a "década perdida", como economistas chamam os turbulentos anos 1980, o índice se reduziu, mas ainda chegava a 8,33 em 1990। Caiu para 5,43 em 2003 e 4,60 em 2004, ano a partir do qual o Brasil passou a ser classificado como país com problemas alimentares "baixos"। A redução coloca o Brasil como o nono melhor desempenho entre os dez países que viram seu índice cair nas duas últimas décadas।

Piores
A lista é liderada pelo Kuwait (-72,4%), que viu uma grande redução no GHI em função dos "níveis extraordinários" de fome na década de 1990, quando foi invadido pelo vizinho Iraque. O relatório elogiou as políticas do Peru, o segundo da lista, que em 20 anos saiu de um GHI de 19,5 pontos para 5,6 pontos. O México (redução de 50,8% no GHI) figurou no 5º lugar. O desempenho brasileiro foi semelhante ao do Vietnã (queda de 47,2% no índice), cujas políticas de redução da pobreza são apontadas como exemplo, e da Tailândia (-45,9%).
Mandela

Nesta quinta-feira (16), Lula se encontrou em Maputo, capital de Moçambique, com Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, que vive no país। Logo após a conversa dos dois, na casa de Mandela, ambos, lado a lado, posaram para fotos।
"Estou muito honrado em receber o presidente. Na minha idade, não me reúno mais com presidentes", afirmou Mandela.
Sua declaração foi traduzida para jornalistas pela sua mulher, Graça Machel. O ex-presidente sul-africano, que passou 27 anos na prisão quando lutava contra o apartheid em seu país, está com 90 anos. Em 1993, ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz.
Depois do encontro, Lula depositou flores no túmulo de Samora Machel, considerado o principal herói da independência de Moçambique, e assistiu a apresentações de grupos de dança popular do país.
Com Agência Informes (www.ptnacamara.org.br)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Saiba quem são todos os prefeitos e vereadores eleitos pelo PT no Brasil

Com base nos dados consolidados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), relativos às eleições de domingo (5), o PT organizou dois arquivos com os nomes de todos os prefeitos e vereadores eleitos pelo partido neste ano. A consulta pode ser feita por Estado. No caso dos prefeitos, estão incluídos aqueles que foram para o segundo turno. Veja abaixo
Prefeitos eleitos do PT + petistas no segundo turno
Vereadores eleitos pelo PT

domingo, 12 de outubro de 2008

Partido dos Trabalhadores sai mais fortalecido das eleições municipais 2008

O jeito petista de governar está invadindo todos os cantos do país. De acordo com os números divulgados pelo TSE até o momento, serão 566 prefeituras administradas por petistas a partir de janeiro de 2009, 155 a mais que nas últimas eleições municipais (2004), o que representa um aumento de 33%.
A crescente evolução registrada pelos partidos nos últimos anos é ainda mais expressiva, quando traçamos o histórico eleitoral do PT, desde 1982, até os dias de hoje. Como pode ser verificado no gráfico abaixo, o partido iniciou as disputas eleitorais com apenas duas prefeituras conquistadas, e, desde então, não pára de crescer de forma contínua e progressiva.
Essa expansão incontestável do PT é importante, pois sinaliza o enorme respaldo popular que as nossas administrações têm recebido por todo o país, e demonstra que o PT continua a ser o mesmo partido popular e de massas que tem se pautado pela defesa dos interesses dos cidadãos brasileiros ao longo dos seus 28 anos de história.