A geração de mais de 200 mil empregos diretos, indiretos e por “efeito-renda” (pequenos empreendimentos de infra-estrutura básica que se formam em função da iniciativa), durante os cinco anos das obras do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), levaram a Petrobras a implantar, em parceria com as prefeituras, centros de Integração em todos os municípios do entorno do pólo - Itaboraí, São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Guapimirim, Niterói, Maricá, Magé, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá.
O objetivo é capacitar cerca de 30 mil profissionais da região em 60 tipos de cursos gratuitos. Desse total, 78% serão em nível básico, 21% em nível técnico e 1% em nível superior.
O ingresso nos cursos está sendo feito por processo seletivo, iniciado em 2007. Os centros estão incluídos no Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp).
Os alunos formados podem ou não trabalhar no complexo. De qualquer forma, após o curso, serão fortes candidatos a empregos em diversas empresas, incluindo as de terceira geração.
Os cursos foram definidos de acordo com as necessidades de cada município. O público-alvo, o conteúdo programático e o cronograma das aulas fazem parte do Plano de Qualificação Profissional, a ser periodicamente reavaliado para assegurar que o centro de integração esteja alinhado com as necessidades regionais, segundo informações da estatal.
O diretor da Área de Abastecimento e Refino da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informou que em um primeiro momento serão investidos cerca de R$ 3 milhões na execução dos cursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Fundação Cesgranrio. No total, serão 30 mil profissionais treinados na região de influência do Comperj.
Os centros de Integração, responsáveis pela capacitação, ofertarão 78 tipos de cursos gratuitos, de diversas especialidades.
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