O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 1.188,90) caiu 0,6% na comparação mensal e cresceu 2,0% em relação a março de 2007. O rendimento médio real domiciliar per capita (R$ 769,38) cresceu no mês (0,8%) e no ano (4,6%). A massa de rendimento real habitual dos ocupados (R$ 25,5 bilhões) cresceu 0,5% no mês e 6,3% no ano.
Em relação ao mês anterior, houve quedas em Recife (-4,3%), Salvador (-3,1%) e São Paulo (-1,9%), altas em Belo Horizonte (-3,1%) e Rio de Janeiro (-1,6%), e estabilidade em Porto Alegre. Na comparação anual, altas em Salvador (5,8%), Belo Horizonte (8,2%), Rio de Janeiro (0,4%), São Paulo (0,8%) e Porto Alegre (5,6%). Houve queda no rendimento em Recife (0,9%).
Os sucessivos aumentos no rendimento médio real da população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas ocorrido nos últimos anos não foi suficiente, ainda, para recuperar as perdas ocorridas entre o segundo semestre de 2002 e o terceiro trimestre de 2004. Em março de 2002, o rendimento médio apurado era de R$ 1.218,00. Azeredo explicou que "quando há um processo de recessão, como o ocorrido em 2003, a recuperação depois é muito demorada. Houve um processo de recomposição da renda, mas ainda não podemos dizer que, desde o início das perdas, houve ganhos efetivos (na renda)".Segundo ele, o recuo na indústria consistiu no principal impacto de queda para a média da renda nas seis regiões no mês passado. Na comparação com março de 2007, o rendimento médio dos ocupados nas seis regiões aumentou 2%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário