segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Índice que mede a confiança do consumidor na economia sobe em agosto

O consumidor está mais otimista em relação à economia do país. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (25) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 6,2% entre os meses de julho e agosto, passando de 101,9 para 108,2 pontos. De acordo com o documento, o resultado aponta recuperação de “parte das perdas ocorridas nos últimos meses”.Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICC de agosto “interrompeu uma seqüência de quatro meses de deterioração”, apresentando variação de –1,0%, superior aos –5,8% registrados em julho.De acordo com o levantamento da FGV, tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas para os próximos meses foram mais favoráveis do que as observadas em julho. O Índice da Situação Atual subiu 9,3%, passando de 101,2 para 110,6 pontos. Já o Índice de Expectativas sofreu elevação de 4,6%, subindo de 102,3 para 107,0 pontos.Em agosto, a parcela dos consumidores que avaliam a situação econômica da cidade em que vivem como boa subiu de 12,0% para 13,8% do total. Além disso, a proporção dos que a avaliam como ruim diminuiu de 51,0% para 40,6%. A FGV informou ainda que houve melhora nas expectativas para os próximos seis meses. A parcela daqueles que sinalizam gastar mais subiu de 21,6% para 26,6% na passagem de um mês para o outro. Por outro lado, a proporção dos consumidores que esperam um cenário pior e têm a expectativa de gastar menos caiu de 21,0% para 13,8%. Em agosto do ano passado, essas mesmas parcelas eram de 26,6% e 9,3%, respectivamente.
O ICC é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor। A pesquisa é realizada com base numa amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras। Para a edição de agosto do ICC ,foram coletados dados entre os dias 1º e 20 de agosto de 2008.
Menor taxa do IPC-S
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerou na semana passada e fechou em 0,24%, 0,10 ponto percentual abaixo do resultado do período anterior. Foi a menor taxa desde a terceira semana de março de 2008, quando o índice registrou 0,23%.
Novamente, a queda do índice foi puxada pelos itens de alimentação, que ficaram, em média, 0,45% mais baratos, a menor taxa desde a segunda semana de julho de 2006. O preço do tomate recuou 27,22%, enquanto da batata inglesa caiu 8,17% e o leite longa vida desacelerou 1,98%.
Outros grupos também tiveram desaceleração como o transporte (de 0,23% para 0,18%), vestuário (0,23% para 0,27%) e educação, leitura e recreação (de 0,09% para 0,06%).

Agência Brasil

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