O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 5,4% em 2007. O valor atingiu R$ 2,6 trilhões, segundo as informações das Contas Nacionais Trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas na quarta-feira (12).
O resultado é o maior desde 2004, quando o PIB, que é a soma das riquezas produzidas no país, havia crescido 5,7%. A taxa confirma a expectativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o crescimento da economia ficaria acima de 5%.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou em Brasília, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que a notícia seja comemorada com "euforia comedida" dentro do governo. "O presidente disse que temos que passar uma impressão de euforia comedida. Nós temos que melhorar ainda mais a confiança que o setor produtivo e a população têm na economia do País", disse. Segundo o ministro, há a necessidade do Congresso aprovar algumas medidas que vão proporcionar que o crescimento seja sustentável. "(Nós) achamos que vai melhorar ainda mais quando o Congresso Nacional aprovar a reforma tributária e a política industrial", afirmou.
O deputado Carlito Merss (PT-SC) comemorou o crescimento do PIB. Ele lembrou que o desempenho superou as expectativas dos analistas de mercado que projetavam, em média, crescimento de 5,3% no ano e de 5,1% no quarto trimestre. Em 2006, o PIB apresentou uma expansão de 3,7%. "Confirma-se que o país atravessa um momento de crescimento sustentável, com equilíbrio nas contas públicas e retomada dos investimentos", afirma.
Para o deputado petista é fundamental mantermos a agenda positiva de reformas, como a tributária, como condição para a manutenção do ciclo virtuoso de crescimento econômico com distribuição de renda. Para Carlito, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ao realizar obras estruturantes no setor de transportes, energia, habitação e saneamento, resgata a noção de planejamento de longo prazo e contribui decisivamente para o desenvolvimento econômico e social do país. O deputado destaca que o crescimento no atual ritmo também exige redobrada atenção com a formação de mão-de-obra, a qualificação profissional e o incentivo à pesquisa e inovação, exigências necessárias para elevar a produtividade e a competitividade da econômia nacional.
Desempenhos - Do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, o PIB cresceu 1,6%. Segundo o IBGE, em 2007 a agropecuária (5,3%) obteve o melhor desempenho, seguida pela indústria (4,9%) e serviços (4,7%).
O crescimento da agropecuária deveu-se principalmente à lavoura, com destaque positivo para trigo (62,3%), algodão herbáceo (33,5%), milho em grão (20,9%), cana (13,2%) e soja (11,1%). Os produtos em queda foram café em grão (-16,7%), arroz em casca (-3,7%) e feijão (-4,4%).
quinta-feira, 13 de março de 2008
Economia brasileira cresce 5,4% em 2007, melhor resultado desde 2004
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