O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (16) que o crescimento de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) significa que a economia do país está no caminho certo, mas que o ritmo de crescimento alcançado deve acompanhar “com clareza” a demanda interna.
“Se a gente continuar consumindo mais do que a gente produz, o resultado é que a gente tenha inflação”, disse, em seu programa semanal Café com o presidente.
Lula lembrou que o fortalecimento da economia é importante para uma maior oferta de emprego, para o aumento de salários e, conseqüentemente, da renda familiar. Segundo ele, números “mais equilibrados” também colaboram para o combate à inflação.
“Vamos continuar nesse ritmo para que haja aumento do PIB sem oferecer risco à demanda interna do país. Precisamos crescer com muita responsabilidade e sem nenhum sobressalto.”
Outro resultado destacado pelo presidente é o maior crescimento dos investimentos quando comparado ao crescimento do consumo. Para ele, o país vive “um bom momento”, com destaque para a expansão dos negócios e para a confiança de empresários.
“Há novas fábricas sendo criadas, mais máquinas sendo instaladas, mais produção sendo gestada. E tudo isso tende a permitir um equilíbrio sustentável entre a nossa demanda e a nossa oferta.”
Educação básicaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva também disse durante o programa que os números referentes ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – divulgados na semana passada – devem ser comemorados “com cautela” e que o país precisa “trabalhar muito” para superá-los.
Lula lembrou que houve crescimento do Ideb, entre 2005 e 2007, em todas as etapas da aprendizagem. Para ele, o resultado representa uma melhora na qualidade do ensino oferecido pela rede pública, mas demonstra que o caminho para se chegar ao patamar de países desenvolvidos ainda é “muito longo”.
“Podemos até estar felizes, porque melhorou um pouco. Mas temos que trabalhar muito para que a gente possa melhorar a educação básica no nosso país.”
O presidente destacou ainda que, em breve, serão divulgados os índices de desenvolvimento por escola, o que vai exigir a participação de prefeitos, governadores, pais e alunos no acompanhamento e na detecção de problemas no ensino público brasileiro.
Agência Brasil
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